Jag Souza aprova Indicação para destinação de lâmpadas incandescentes

Data de publicação

22/07/2014

Data de atualização

22/07/14 12:00:00

Muita gente aprendeu a enrolar a lâmpada queimada em uma folha de jornal antes de colocá-la no lixo. É um procedimento comum em nossas casas. Mas o que fazer depois? Jogar a lâmpada no lixo orgânico? Descartá-la no reciclável? Esta é uma dúvida frequente daqueles que já criaram o hábito fundamental de separar o lixo doméstico. O que muitos não sabem é que as lâmpadas fluorescentes precisam de descarte especial pois são poluentes.


“O certo é devolvê-las no ponto de venda em que o consumidor as adquiriu. O produto, então, deve ser recolhido pelo fabricante, mas sabemos que isso não acontece. O custo de produção de uma lâmpada é mais barato que o de destinação final.” explica Adriano Borges Pires, vice-presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Vacaria. Desde 2010, vigora a Lei 12.305 que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos que define a responsabilidade compartilhada.


“O Poder Público tem responsabilidade sim. É ele que deve criar medidas para o recolhimento e firmar acordos com os fabricantes/importadores” ressaltou Jag. O vereador apresentou Indicação para que o Município firme um acordo setorial para destinar as lâmpadas incandescentes de maior potência, que não serão mais fabricadas nem importadas. Os parlamentares votaram a favor da Indicação.


"As fluorescentes devem ser devolvidas no ponto de venda, pois são altamente poluentes pois possuem mercúrio. Já as incandescentes não são recicláveis. Logo, se algum ponto de venda não as receber, deve ser descartada no lixo seco" explica o engenheiro ambiental, Gláucio Zingali. 


“As lojas devem receber e o distribuidor, de quem compramos, deve recolher das lojas, mas eles se negam a fazer isso. Eu recebo não só as que vendi. Até o ano passado a Prefeitura recolhia. Agora, fiz contato com uma empresa de Caxias que virá buscar” conta Edésio Bortolon, proprietário da Decorluz.


“Estamos nos mobilizando em busca de uma solução para Vacaria. Em 2013, unimos o Poder Público, o Conselho do Meio Ambiente e o Ministério Público. Enquanto não há um acordo entre todos, sugerimos que as pessoas guardem as lâmpadas em casa, aguardando uma decisão oficial” disse Adriano.


Por Giana Pontalti



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