Vereadores defenderam deixar diferenças políticas e ideológicas para trás
Nesta segunda-feira (6), foi realizada a primeira sessão ordinária do ano e a primeira da Legislatura 2025-2028 da Câmara Municipal de Vacaria. Oito vereadores fizeram sua estreia ou retornaram após ficarem de fora da Legislatura anterior. São eles: Carlos Zibetti (União Brasil), Douglas Cenci (PL), George Pires (PP), Leandro Borges de Lima, o Leandrão (PSDB), Luciano Ramos (PP), Orlando Ribeiro (PSDB) e Ricardo Panassol, o Montanha (PL). Edimar Biazzi (PL), outro estreante, conduziu os trabalhos na Casa pela primeira vez após a sua eleição para a presidência.
A sessão começou com fala na tribuna do próprio Biazzi. Em seu discurso, ressaltou a necessidade de deixar discordâncias políticas para trás e que o momento é de "união e diálogo": “Lanço à luz este espaço, que é fundamental para o diálogo democrático e para o desenvolvimento e construção de soluções que atendam aos interesses da nossa comunidade. Destaco inicialmente a importância do equilíbrio e da articulação entre as diferentes opiniões e olhares representados nessa Casa. Ressalto a importância do diálogo respeitoso e construtivo como caminho para o alcance de avanços reais e efetivos” - afirma.
“Acho que essa questão de liderança, de oposição e de governo, são totalmente formais. Fomos eleitos na representatividade do povo e é pra ele que a gente tem que trabalhar” - apontou Douglas Cenci (PL), líder do governo na Câmara. "Erros e acertos acontecerão. Isso é normal, é do ser humano, mas pretendemos sim, com o auxílio de todos os colegas vereadores, com o auxílio da comunidade, prestar esse trabalho para toda Vacaria” - completou.
Leandro Borges de Lima (PSDB), líder da oposição, ressaltou que a população espera produtividade dos vereadores. “Nós estamos preparados para ajudar a construir soluções. Se opor a tudo sempre, como a gente via, ou ser a favor de tudo, me lembra aquele pensamento: o valor de quem está pensando sempre a mesma coisa e de quem discorda sempre não vale nada” - apontou o parlamentar, citando casos de outros vereadores que, independentemente do projeto, eram 100% governo ou oposição em qualquer caso.
A sessão desta segunda não votou projetos, embora tenha tramitado mais uma vez uma proposta de emenda à lei orgânica de autoria do vereador Fernando Cechinato Maciel (PL), que propõe o fim da reeleição para o cargo de presidente da Câmara. Atualmente, o mandato da presidência é de um ano, podendo concorrer a uma reeleição. A proposta recebeu amplo apoio de vereadores do governo e da oposição. O projeto ainda voltará para as comissões e precisa ser aprovado em dois turnos na Câmara antes de ser promulgado.
Foto: Lívia Bueno