FALTA DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DOMINA DEBATES NAS SESSÕES ORDINÁRIAS DE TERÇA E QUARTA-FEIRA

Data de publicação

Data de atualização

28/01/25 05:27:44

Vereadores criticaram contrato firmado com a Aegea e discutiram alternativas

A falta de água em diversos bairros do município no último final de semana dominou os debates das sessões ordinárias desta terça e quarta-feira (14 e 15/01). Vereadores, tanto do governo quanto da oposição, comentaram sobre a empresa responsável pelo serviço (a Aegea), sobre o contrato firmado pelo município e sobre as possibilidades para solucionar os problemas em Vacaria.

“É desumano. Desumano as pessoas trabalharem o dia inteiro e chegarem em suas casas, além de [não poderem tomar] banho, sem água para beber” - apontou Douglas Cenci (PL), líder do governo. “O Poder Executivo vai atrás, por ora, dessas soluções paliativas, com reservatórios maiores, mas é cobrar o contrato [com a Aegea], que o mesmo seja cumprido. Coisa que, infelizmente, não aconteceu nos últimos anos” - completa.

“Vacaria fechou [contrato com a Corsan - Aegea] por R$ 5 milhões até 2062. São 40 anos que, divididos pelos meses de 40 anos, 480 meses, dá R$ 10 mil por mês. R$ 10 mil por mês não é um aluguel na área comercial de Vacaria” - criticou o vereador Mauro Deluchi Schüler (PL) sobre o contrato firmado pelo município com a Corsan na administração anterior. “Então, perdão da palavra, mas a antiga administração prostituiu a Corsan. Nós poderíamos ter pegado um valor muito maior e agora resta a nós cobrarmos” - conclui.

Para Carlos Zibetti (União Brasil), os problemas de abastecimento são reflexo da falta de investimentos pela empresa: “O problema é simples: Vacaria cresceu, a cidade [se] desenvolveu, e a Corsan não fez o investimento que deveria ter sido feito. [...] O que acontece hoje é que a tubulação está antiga ou não teve o mesmo crescimento e a mesma valorização que a cidade teve” - aponta. Valmir Grazziotin (PSDB), ex-funcionário da Corsan, ressaltou que a responsabilidade pelos problemas não é dos trabalhadores e sugeriu união de forças em busca de soluções: “Eu acho que tem que fazer uma junção de forças em Vacaria, [e] chamar todo mundo a essa luta, porque é uma luta difícil”.

Leandro Borges de Lima (PSDB), líder da oposição, propôs na sessão de quarta-feira a criação de uma comissão para fiscalizar o cumprimento do contrato: “Eu quero ir além, senhor presidente, dos requerimentos e da audiência pública. Eu sugiro que essa Casa faça uma comissão especial legislativa para, juntamente com a comissão do Executivo, acompanhar. Porque aí você tem acesso à documentação, ao andamento de fato” - aponta. A liderança do governo, Douglas Cenci, sinalizou favoravelmente à proposta.

A nível institucional, a Câmara Municipal de Vacaria convidou o superintendente da Regional Planalto da Corsan, Aldemir Santi, para prestar esclarecimentos. Ele estará presente na sessão ordinária da próxima segunda-feira (20/01).

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